sábado, 21 de maio de 2011

Manifestantes à porta do Mercado do Bom (In)Sucesso

Com quase 60 anos de vida, o Mercado adoece em 2009, com um diagnóstico fatal: a sua demolição.

 Cerca de 150 apoiantes, concentram-se à porta do Mercado do bom Sucesso, para dar voz ao seu Não, pelo encerramento e demolição do edifício.


Manifestação

Em plena Rotunda da Boavista, o velho Mercado do Bom Sucesso, vai dar lugar a mais um centro comercial, que abrirá portas em 2013.
Desde 2009, que a Câmara Municipal do Porto (C.M.P.) está em negociações com a empresa Eusébios, para a reconstrução e demolição de parte do actual edificio.
Considerado como Património Cultural e Humano, o Mercado vê os seus dias a chegar ao fim, depois de ser um ex-líbris da cidade do Porto desde 1952, promoveu o comércio tradicional e o fluxo dos habitantes da zona.
O Movimento Mercado do Bom Sucesso Vivo, constituído por comerciantes, simpatizantes, clientes, figuras públicas e partidos políticos, surgiu para tentar impedir a decisão de Rui Rio de construir mais um centro comercial, escritórios e um hotel low cost. Passando a ser o quarto (Shoping Cidade do Porto, Galerias Península e Shoping Center Brasília) num espaço de 500 metros, e o terceiro hotel (Hotel Fénix, Hotel Ipanema).
Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte também assinou uma petição, salientou alguns pontos no que diz respeito à preservação da arquitectura do Mercado.
Várias gerações passaram pelas bancas, desde os comerciantes que transitaram do antigo mercado dos Anjos (na Cordoaria), até aos que deram continuidade ao negócio familiar.
Veja o vídeo dos comerciantes:

Já no passado mês de Abril, alguns comerciantes aceitaram as indemnizações da C.M.P. deixando assim a fachada com alguns espaços fechados. O novo projecto contempla apenas 44 das actuais 134 bancas. O que deixa os comerciantes inconformados pela falta de lojas no futuro centro comercial.
O encerramento definitivo prevê-se no próximo mês de Junho e, enquanto as obras decorrem, poderá haver um local de venda provisório.

Interior do Mercado Bom Sucesso


segunda-feira, 16 de maio de 2011

“ Todos nós somos PUBLICIDADE “           

                                                                   
O meu ponto de vista com esta citação que fiz, foi reunir um conjunto de factores, que por si só falam, simbolizam, identificam e permanecem … constroem um ser humano e uma imagem de marca pessoal. Vivemos actualmente numa sociedade consumista e influenciada por estratégias publicitárias.
Em primeiro lugar, nós fazemos a Publicidade boca a boca, quer seja num grupo de amigos, no meio profissional, numa simples presença num evento, numa mera sugestão… acabamos por ser influenciadores de compra e de comportamento, poder-se -à  dizer que somos manipuladores de mentalidades.
Quando estamos em grupo surgem perguntas, dúvidas, conversas sobre um determinado tema. Um exemplo prático: temos uma compra em vista, questionamos uma pessoa sobre um determinado produto, a mesma, dá-nos a sua opinião e, muitas vezes influencia a nossa ideia e desvia o nosso pensamento, canalizando a compra para um outro produto, através da confiança e conhecimento na marca.
Para além deste exemplo, o nosso vestuário, calçado, bijutaria e cuidados físicos são meios publicitários.
Vestimos roupa da marca Salsa, demonstramos que confiamos na marca e, quem estiver à nossa volta, inevitavelmente observa e poderá efectuar uma compra, apenas porque “ viu em alguém “ o artigo x ou y. Neste caso, estamos a ser um meio de comunicação da marca através do que vestimos.
Um creme facial, poderá tornar-se numa compra para um novo consumidor através da observação, do tacto e do olfacto. Bem como, os perfumes ou essências aromáticas, poderemos sugerir uma marca.
A bijuteria utilizada essencialmente pelo sexo feminino, pode publicitar uma loja, pois através da sua utilização e sugestão a outras mulheres, gera fluxo de consumidores e potenciais compras.
Uma simples máscara de pestanas… poderá levar uma amiga a perguntar a outra, qual a marca que utiliza, porque gosta e aprecia o efeito conseguido. Verificam-se casos de compra imediata da marca y.
Para além destes exemplos, sendo ou não profissionais da publicidade, instintivamente, num meio alheio à nossa área de trabalho, comunicamos a marca com que trabalhamos e o conceito, dirigindo e formando opiniões para atrair potenciais compradores.
Resumidamente, o ser humano, é composto por diversos meios de comunicação, que são transmitidos e reaproveitados, para uma publicidade financeiramente económica e rápida, não contabilizando o meio mais eficaz da Publicidade: a TV. Provavelmente, o comprador/consumidor tem mais credibilidade na pessoa que o aconselha, observa, sente, cheira… Poderemos utilizar os sentidos para comunicar a Publicidade.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

 A Matemática leva-o ao Jornalismo

                                Vida Animal corre o Mundo                                       

“Por mim acabava os meus dias a fazer documentários”

O Vida Animal com três anos de existência, programa protagonizado pelo jornalista da RTP, Luís Henrique, é transmitido aos sábados de manhã, das 10h40 às 11h, relata e mostra espécies conhecidas e desconhecidas, existentes em todo o Mundo.

Sem precisar de grandes apresentações, Luís Henrique Pereira, conta com 17 anos na estação pública, RTP, passando anteriormente por rádios, tais como a Renascença e Rádio Press, como editor de economia nesta última. O seu percurso, com mais de duas décadas dedicado ao jornalismo, permite-lhe hoje, trabalhar um outro formato televisivo.
“A minha primeira escolha era a biologia, sempre fui um apaixonado leitor e espectador de assuntos relacionados com vida selvagem, antropologia, história da arte e das civilizações. O problema é que a vida dá muitas voltas e uma disciplina em particular, a matemática, que na altura era indispensável para seguir o ramo da biologia, não me deixou avançar. Hoje estou agradecido, optei pela segunda paixão… comunicar, ser jornalista.”
Luís Henrique é pioneiro em Portugal em conceber um programa dedicado à vida animal, transmitido no canal um e canais subjacentes à RTP, nomeadamente na RTPN, com documentários, com especial atenção para as imagens inéditas e sazonais. Um momento não se repete com o mesmo animal, por isso, o jornalista está atento e informado sobre os períodos em que decorrem os acasalamentos, os nascimentos e o desenvolvimento das diversas espécies.
O Vida Animal é um programa composto por reportagens sobre a vida selvagem, ecossistemas e os seus habitantes. Espera-se longos meses, dias e horas para a captura da melhor imagem, com um estudo prévio da vida das espécies que irão ser analisadas.
Os documentários mostram a rara Cegonha preta, o Esquilo vermelho no Norte de Portugal, desaparecido há muito do nosso território, a Cabra selvagem na Serra de Gerês, e aves migratórias e os seus percursos, bem como os seus comportamentos.
Podem ver-se ainda, alguns interessantes projectos de recuperação de animais selvagens e, o trabalho desenvolvido por investigadores no terreno que se dedicam ao estudo de espécies.
Em Cabo Verde, Luís Henrique, deu a conhecer projectos relacionados com aves, répteis e protecção de tartarugas, que de algum modo são novas descobertas para a comunidade científica mundial.

 
           Amazónia colombiana

A viagem à Amazónia brasileira, peruana e colombiana contribuiu para que o programa fosse reforçado com momentos únicos, e com uma descrição pormenorizada sobre a fauna selvagem.
Todo o seu tempo é dedicado à investigação e à procura de situações, para levar para o ar o Vida Animal e dar-lhe continuidade. Luís salienta que “a investigação é fundamental para este projecto, tal como para muitos outros. Aliada ao factor espera, e esse talvez o mais difícil, porque às vezes para fazer cinco minutos de televisão, temos de ir ao terreno meio ano ou mais (foi o caso do acompanhamento do acasalamento dos grifos e abutres do Egipto em Trás-Os-Montes) onde acompanhámos as parelhas de acasalamento, as cópulas, a postura dos ovos, o nascimento das crias e os primeiros voos… longas, longas horas de espera… mas vale sempre a pena porque é de facto uma paixão.”
David Attenborough, Felix Rodriguez de la Fuente, Jane Goodall, Chris Palmer e Piers Warren, são escritores e investigadores sobre espécies raras, a quem Luís vai buscar alguma informação e dá seguimento a algumas ideias iniciadas pelos mesmos. Não querendo tornar-se uma réplica do conhecido programa National Geographic, o jornalista português dá um cunho pessoal a cada reportagem, coloca em prática as suas ideias paralelamente com a lógica e tempo dos animais, de acordo com recursos que possui.
De facto, esta postura de repórter da vida animal permite-lhe grandes momentos de satisfação e “no meio de tanta vida animal maravilhosa, não é possível dizer que, gostei mais deste ou daquele animal, deste ou daquele cenário… todos são espectaculares, desde que tenham naturalmente, biodiversidade suficiente para se poder captar e mostrar em televisão”, refere Luís.

Gravação do voo dos grifos e abutres do Egipto, no Douro


“As pessoas de facto dentro e fora da RTP (que é o que mais me interessa), vêm ter comigo e perguntam, se não sou eu o senhor que faz aqueles programas sobre os animais.”
Neste momento o programa Vida Animal é uma “espécie” que alimenta vários canais. Na RTP1 com reportagens em formato mini-doc nos telejornais, na RTPN com mais de 70 mini-docs a passarem em horários diversos, e depois a rubrica “Vida Animal” que vai para o ar aos sábados no canal 1 da RTP, das 10h40 às 11h, sempre com um convidado em estúdio para a entrevista, no sentido de aprofundar os temas que são abordados na reportagem sobre as diversas espécies.
Em relação às temáticas abordadas pelas estações de televisão, o jornalista considera que, os directores de programas, ainda não reflectiram e não são sensíveis a questões como o ambiente. No entanto, acredita que, pouco irá faltar para que os media televisivos sejam mais concisos e abrangentes sobre alguns temas, que interessam ao público, informando e formando, sem ser notícias generalistas e alarmantes.
“Por mim, acabava os meus dias a fazer documentários sobre o tema. Espero que seja essa também a vontade de quem manda.”
Com um nível de audiências acima do esperado, Luís Henrique acredita num futuro promissor para o seu trabalho e programa, pois aposta cada vez mais em descrever os momentos igualáveis que faz questão de presenciar e transportar para o público.

O Consumidor da Electrolux Vs Bosch

Introdução

A aquisição e o consumo de certos produtos podem ser para um consumidor afirmar a sua posição social.
O comportamento do consumidor é variável conforme a evolução da sociedade e principalmente da rápida ascendência a uma determinada classe social.
“As variáveis que mostram alguma eficácia na análise do comportamento dos consumidores são: a personalidade, a imagem de si próprio, o estilo de vida e a pertença a correntes socioculturais.” Minoo Farhangmehr  e Fernando Nascimento (1999, p.99)
O consumo de alguns produtos e a preferência em relação a algumas marcas, como também os comportamentos de compra, podem ser influenciados pela personalidade do indivíduo, assim é orientada a política de marketing. Sabendo a percepção de um produto pelo público-alvo ou target, define-se que tipo de pessoas terá tendência para se reconhecer no produto.
“Quando um indivíduo age, quando escolhe fazer ou não qualquer coisa, podemos ver na sua escolha o indício das suas motivações.” (Lindon et al., 1999, p. 96)
As atitudes do homem, têm a ver com uma tendência ou a maneira dele avaliar um objecto e como reage perante ele. Permitem a rápida e fácil adaptação a situações, através de estereótipos e crenças.
Nesta análise do perfil do consumidor, irão ser abordadas duas marcas concorrentes entre si e de que forma o consumidor interage com as mesmas.
Electrolux (Grupo Electrolux) e Bosch (Grupo BSHP), pertencem a grupos sólidos, são multinacionais, que comportam mais do que uma marca e estão implementadas em Portugal há 100 anos, são as marcas abordadas neste trabalho. Uma vez que o seu posicionamento no mercado é muito próximo em diversas famílias e consequentemente categorias de produto. O mercado, com a influência do consumidor, definiu estas duas marcas como concorrentes, pelas semelhanças de preço, características, design e target.
Estão sempre a par uma da outra nos pontos de venda e na área da construção. Pois são marcas que são muito utilizadas no sector dos encastráveis (qualquer construtor compara sempre os preços e produtos da Electrolux e Bosch) e na livre instalação, essencialmente na lavagem.São marcas dirigidas para a classe média.
A família de produto que irá ser analisada é a de Máquinas de Lavar Roupa, logo, a categoria de produto, é 7Kg (capacidade de tambor), com 1000 rpm (rotações por minuto). Na Electrolux o modelo EWF 107110W, com o PVP (preço recomendado de venda ao público) de 379 euros compara-se com o modelo WAE2026WEP, da Bosch, com o PVP de 369 euros (salvaguardam-se promoções de lojas, onde se podem verificar descida de preços).


 

Os consumidores que ambas tentam atingir, são aqueles que pretendem uma determinada qualidade de vida, daí os slogans:







Podia ter sido escolhida outra categoria, mas esta, no meu ponto de vista, é de mais fácil compreensão e está em constante disputa pelo posicionamento no mercado, hoje em dia é a categoria de produto que apresenta mais volume de vendas.


 Capítulo I

1.      Grupos de Referência

1.1. Perspectiva Teórica
 A Sociologia define grupo como sendo um sistema de relações sociais, de interacções entre pessoas, com características e identidades comuns.
 Joseph Fichter (sociólogo) diz que, grupo é uma colectividade metódica, com estrutura social e individual, onde existem interesses e valores partilhados para atingir determinado objectivo ou fim.
O indivíduo geralmente associa-se a grupos com os quais se identifica, mas também aqueles com que não se identifica poderão exercer uma alteração do seu comportamento. Desta dualidade de grupo aparece o conceito de Grupos de Referência.
Grupos de referência são constituídos por indivíduos para determinar crenças, valores, interesses, atitudes e comportamentos, num determinado momento, mesmo que não pertençam ao grupo.
Quando um indivíduo está inserido num grupo, no qual o seu comportamento e valores são aprovados, trata-se de um grupo de referência positivo; no caso de ser rejeitado, é um grupo de referência negativo. No entanto, estes dois grupos não são aplicáveis a todos os segmentos de consumidores.
Dentro de um grupo, cada indivíduo desempenha um papel e, são os papéis de cada um que determinam o grau de influência. No entanto, há sempre aquele que estabelece as regras, exerce maior influência e que tem maior estrutura para induzir o comportamento dos demais. O indivíduo que tem essas características é o Líder de Opinião.
O líder de opinião quase sempre é uma pessoa astuta, inteligente, segura de si, dominadora e distingue-se pela sua hierarquia seja ela profissional, religiosa, académica ou de domínio público. Sendo um grupo forte e coeso, a opinião, as escolhas, as ideias do líder são as do restante grupo e, a sua fidelidade para com uma marca ou produto poderá fazer com que os outros também sejam seguidores do mesmo consumo. Não quer dizer que, obrigatoriamente o líder tenha que estar próximo do consumidor, poderá estar afastado, mas uma relação de proximidade tem maior influência. Os líderes poderão ser também figuras públicas da sociedade, que comunicam através de publicidade imediata e eficaz. É o caso do Cristiano Ronaldo (BES); Diogo Morgado (ZON); os Gato Fedorento (MEO); Luís Figo (Galp e Coca-Cola) entre outros.
Estas definições ajudam ao estudo de mercados em qualquer área que o Marketing queira analisar.

1.2. Perspectiva Transversal
 A função dos grupos de referência como influenciadores no comportamento do indivíduo, é uma informação importante para o comerciante. No acto da compra é necessário em primeiro lugar, determinar se a influência do grupo é sobre a marca ou o produto.
Pode-se dizer que, um indivíduo que compra uma máquina de lavar roupa das marcas Electrolux ou Bosch, sabe o que quer e à partida já tem conhecimento do produto. O consumidor que adquire um bem desta ordem, ou seja, destas duas marcas, terá que ter algum poder de compra e poderá pertencer a um grupo de outros indivíduos que consomem a mesma marca, destaca-se por pertencer a um grupo restrito e seleccionado. Mas nunca é rejeitado por utilizar outras marcas. Mas se estiver inserido num grupo e, que não tenha qualquer definição do que vai comprar, poderá ser influenciado na compra. Neste caso, um líder de opinião poderá exercer uma grande influência sobre a escolha do produto. Por exemplo, pertenço a um grupo de religião afro-brasileira, onde verifiquei que a influência do líder é substancial com os outros membros. O líder adquiriu uma máquina de lavar roupa Electrolux e após a sua utilização, induziu a compra do mesmo produto aos outros participantes. Verifiquei que, outros consumidores efectuaram a compra só pelo facto do líder religioso ter e quando precisaram de adquirir, o mesmo teve o poder de escolha. Aqui o líder estava próximo dos membros do grupo.
Em relação à Bosch, mas também à Electrolux, nas construções de edifícios, existe alguma influência de um líder, que é o próprio construtor. Geralmente já existem parcerias com as marcas, onde a cozinha já está definida, com os produtos x, y e z. São raras as vezes que o consumidor consegue alterar, porque ao fazê-lo já está fora do valor da aquisição e tem que pagar o excesso.
Este ponto é transversal às duas marcas, devido ao posicionamento. Porque quem compra Electrolux ou Bosch é por influência, são marcas conceituadas e com um certo estatuto no consumo de electrodomésticos.


2.      Contexto Familiar de Consumo

2.1.Perspectiva Teórica
 A família é um importante núcleo de influência e decisão de compra. Algumas variáveis explicam isso, o pai, a mãe e os filhos, entre eles exercem influências, não sendo nenhum líder de opinião, mas sim um influenciador de opinião.
Até à década de 80 era o homem que tinha o papel decisor dentro de casa, a mulher limitava-se a seguir as opiniões e decisões tomadas pelo marido. Logo, o consumo era diminuto por parte da mulher (apenas produtos domésticos e de beleza) e hoje, verifica-se uma explosão de produtos consumíveis, publicidade específica e um elevado consumo por parte dela (relógios, vestuário, calçado, bebidas, tecnologia, adereços, produtos de beleza, etc.), como será abordado mais à frente.
A mudança do conceito de família deverá ser tido em conta pela organização ou empresa que apresenta um produto ao mercado e, o que este observa face à oferta lançada. Hoje em dia, a mulher adquiriu um papel activo e participativo na produção e no orçamento doméstico. Caetano et al. (2011, p.101) considera que, a mulher pode modificar “o processo de decisão de compra familiar em moldes muito diferentes do que era operado há 25 anos atrás, tomando decisões em áreas de produto onde anteriormente a decisão não lhe competia.”
O casamento é um marco importante para o aumento do consumo. É uma altura em que jovens casais têm o seu próprio consumo, adquirem bens e geralmente são sempre induzidos a comprar por sugestão de alguém. Posteriormente, as crianças exercem uma grande força de decisão na aquisição de bens.
No seio de uma família cabe aos pais a decisão e a compra, apesar de os mais novos introduzirem novas ideias e novos comportamentos.

 O quadro seguinte resume toda esta abordagem:

2.2.Perspectiva Transversal
 Sem dúvida que a família é um pólo de decisão na compra dos electrodomésticos. Mas cabe quase sempre à mulher a escolha dos produtos, mesmo que as influências da restante família sejam positivas e importantes.
Quando uma família compra uma máquina de roupa de 7Kg, 1000 rpm, não ultrapassa as quatro pessoas em casa. Nos pontos de venda, as promotoras após uma breve explicação do produto, perguntam: “Quantas pessoas são em casa?” e só depois é que direccionam o consumidor para o produto que melhor se adequa às suas necessidades. Esta segmentação é dirigida para famílias a partir de duas pessoas e verifica-se o maior consumo nos jovens casais. Uma família pode estar a precisar de uma máquina e pondera conscientemente e, cada vez mais, a compra. Compara preços, viaja entre lojas para ver o produto e, aproximadamente duas semanas depois da sua investigação é que efectua a compra real. Todo este processo não tem só a ver com a grande oferta, mas também pela influência que exercem todos os membros da família. Por exemplo, a mãe sabe que tem necessidade de uma máquina de lavar roupa, mas não sabe que marca escolher, a filha que até tem um casal amigo (que casou há pouco tempo), equipou a sua cozinha com produtos Electrolux, sugere à mãe uma máquina igual à que viu, até porque tem um design atractivo, tem funções interessantes para a utilização e tratamento das roupas e até o preço é de acordo com as possibilidades económicas da família. Por sua vez, a mãe influencia o pai, que até quer Bosch, porque era a marca da máquina que avariou e o preço é semelhante e já conhece a marca, mas a filha e a mãe conseguem influenciar o pai, argumentando que viu o produto e que vale a pena comprar, porque os seus amigos estão satisfeitos.
Em contrapartida, os pais poderão sugerir aos filhos a marca que devem comprar, quando estes casam.


 3.      Classes Sociais

3.1.Perspectiva Teórica
 “Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o económico. Diferencia-se da casta social na medida em que ao membro de uma dada casta normalmente é impossível mudar de status (…) A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papéis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx. É do papel ocupado por cada classe que depende o nível de fortuna e de rendimento, o género de vida e numerosas características culturais das diferentes classes. Classe social define-se como conjunto de agentes sociais nas mesmas condições no processo de produção e que têm afinidades políticas e ideológicas.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_social)
No Marketing, considera-se a combinação de variáveis que são possíveis de ser medidas como “indicadores.” Estes indicadores para os marketeers são: os rendimentos, o local, tipo de habitação, o nível de educação, a profissão, a idade, sexo, etc.
Pertencer a uma classe social para Minoo Farhangmehr e Fernando Nascimento, (Lindon e al., 1999, p.105) é pertencer a um conjunto “complexo de elementos que determinam o estatuto e o lugar na hierarquia social.”
Já Kotler (2003) define classes sociais como “divisões relativamente homogéneas e permanentes de uma sociedade, cujos membros compartilham valores, interesses e comportamentos similares.”
Deve-se salientar que, pertencer a uma determinada classe social é sinónimo de posição, de estatuto, de marcar muitas vezes a diferença e esta situação exige despesas de consumo. Dois indivíduos podem pertencer à mesma classe social (a mesma idade, a mesma escolaridade) e podem ter uma posição diferente. Ou seja, na variável de rendimento, um poderá ter um rendimento superior do que o outro, o que permite ao primeiro contrair despesas que não são necessárias e, o segundo deverá manter o seu consumo consoante as suas necessidades.
Mas podemos ter duas situações diferentes, como por exemplo os indivíduos com um nível cultural elevado e com um rendimento médio, como também os indivíduos com um nível cultural baixo e com um rendimento alto.
Nos pontos de venda verifica-se uma certa diferença entre classes. Aquele que frequenta as lojas mais populares, poderá sentir-se intimidado pelas lojas de luxo ou que são estratificadas, bem como o contrário, o que está habituado ao requinte, achará desagradável o meio mais popular.
O consumidor também pode ser abrangido pela mobilidade social. Que consiste na mudança de classe. Isto verifica-se geralmente quando um jovem sai da casa dos pais, pode ter uma mobilidade ascendente (sai de uma classe inferior e passa para uma superior) como uma descendente (de uma classe superior vai para uma inferior).
Várias empresas de estudo de mercado como a Marketest, tem como variáveis os grupos ocupacionais e a instrução.
O quadro seguinte exemplifica a análise que irá ser feita neste trabalho, de acordo com as idades e classes sociais que têm relação com as marcas abordadas.
Idade   Classe Social
18-25   Universitários
26-35   Recém-casados
36-50  Casados com  filhos
50-60  Casados sem filhos
60-70  Séniores


3.2. Perspectiva Transversal
 Na área dos electrodomésticos não existe uma estratificação rigorosa, como já referi na Introdução, estas duas marcas dirigem-se à classe média e, com a categoria que está a ser estudada, podemos inseri-la em todas as classes e/ou intervalos de idade que constam no quadro 2.
Uma vez que, são duas marcas concorrentes, tentam chegar ao mesmo tipo de consumidor, com a mesma idade, o mesmo rendimento (médio) e grau de instrução.
Os Universitários já têm poder de decisão, e alguns de compra, quando têm de viver fora da sua área de residência para estudar.  São consumidores e potenciais compradores e, no futuro poderão pertencer ao grupo das marcas. Ou seja, ao experimentar e utilizar uma máquina que foi colocada no seu apartamento, um dia quando passar para a classe social seguinte (Recém-casados) tendencialmente irá ser um comprador da marca, já não se pode dizer do mesmo produto (devido às alterações de gamas e, porque, em vez de ser apenas uma máquina de roupa, poderá consumir os restantes electrodomésticos).
A Bosch e a Electrolux dirigem-se sobretudo para um mercado de inovação, de conforto, tecnologia e qualidade.
A classe dos Recém-casados é o alvo das campanhas publicitárias. Nesta fase, de uma nova vida existe um maior consumo, essencialmente para a casa. É quando procuram os electrodomésticos para equipar as cozinhas desenhadas ao pormenor. A máquina de roupa entra aqui, neste momento de decisão, como um bem essencial, embora não seja nela que se invista mais dinheiro, pelo menos nesta classe. Os jovens dos 18 aos 26 anos, que casam, não têm necessidade de comprar equipamentos com mais capacidade na lavagem, até porque são apenas duas pessoas (um dos argumentos apresentados no ponto de venda), só têm em consideração os consumos de energia (A+; A++; A+++, etc.). Mas de facto, é uma altura da vida do indivíduo que o consumo nesta área é elevado. É conveniente referir que, nesta classe pode dar-se uma mobilidade ascendente ou descendente. E, a compra do produto pode dever-se à influência de um dos cônjuges (ascendente) ou por incapacidade financeira, não consegue manter o mesmo nível de produtos, com uma segmentação alta, é obrigado a posicionar-se na compra de electrodomésticos (descendente).
Na fase seguinte, dos 36 aos 50 anos, é quando também o consumo de máquinas de lavar roupa se acentua. Os Casados com filhos apostam numa segunda máquina, não só pelo ciclo de vida do produto (neste caso das máquinas de roupa, 10 anos é o tempo médio de duração, mas tudo depende da utilização que se dá), mas também pelo aumento do número e pessoas no seio familiar. E esta classe tem em atenção o preço, como as características e compara entre uma marca e outra. Se por exemplo, a Electrolux tem um programa específico para as roupas de bebé (Delicados) e se a Bosch também tem; se o consumo de litros de água durante o ciclo de lavagem é superior ou inferior numa ou noutra marca; o nível de ruído já é tido em conta e a programação para lavar durante a noite (início diferido), devido à economia de energia; a estética ou o design é considerado em último lugar. Por hábito, este equipamento fica na lavandaria, não na cozinha.
Os Casados sem filhos e os Séniores, são sempre consumidores, mas para segmentações mais elevadas. Procuram marcas líderes de mercado, onde a capacidade da máquina de roupa é relativa, preferem qualidade a preço e, quase sempre são seguidores de uma marca. Verifica-se isso, quando têm segundas habitações, quando o produto avariou ou pretendem remodelar a cozinha.


4.      Idade

4.1. Perspectiva Teórica
 Existem alguns elementos que intervêm nas preferências de escolha do consumidor. Os elementos etários ou faixas etárias são preponderantes para o estudo de mercado, posicionamento e segmentação dos produtos e por sua vez, das marcas.
A cada idade corresponde um hábito de consumo. Este factor está relacionado com o ciclo de vida familiar. Como exemplo temos os casais com filhos, uma classe apelidada por “ninho cheio”, onde o consumo é moderado devido à presença das crianças em casa, que ocupam e exigem muito tempo. A saída dos filhos do lar paterno, designa-se por “ninho vazio.”
As crianças até aos nove anos, são directamente os consumidores do produto, mas sendo os pais quem têm o poder de decisão e de compra. A compra de determinados produtos infantis (alimentares, brinquedos, vídeo jogos, etc.) é feita pelos pais e quase que se poderá dizer que, o grande poder decisão está nos filhos, porque são eles que influenciam e escolhem o produto a ser consumido.
Os pré-adolescentes, como designa Minoo Farhangmehr  e Fernando Nascimento (Lindon e tal, 1999, p.102), são indivíduos dos 8 aos 12 anos, que já têm algum poder de compra e o posicionamento de mercado de algumas categorias de produtos, deve-se a eles.
Já os adolescentes, dos 13 aos 18 anos, na opinião dos mesmos autores, são mais importantes para o volume do consumo, visto serem mais influenciáveis para algumas áreas que interessam, tais como: a música, o cinema, o vestuário, tecnologia, entre outros. A fidelidade da marca começa nesta faixa etária e pode manter-se na idade adulta (é o caso de marcas de vestuário, bebidas, relógios, calçado, etc.).
Deve-se salientar os consumidores mais idosos (séniores) que à partida têm um maior poder de compra, porque já não têm dependentes, mas os produtos consumidos são essencialmente os que estão ligados ao bem-estar, saúde e viagens.

 4.2.Perspectiva Transversal
 Este ponto está analisado em conjunto com 3.2. porque acabam por estar interligados atendendo ao sector que está a ser abordado. Entre os 18 e os 25 anos, é a faixa etária a quem se dirige estes produtos, devido à alteração de solteiros para casados.
Não posso deixar de manifestar a minha opinião em relação aos pré-adolescentes e adolescentes. A compra da máquina de roupa é influenciada por estas duas faixas etárias, através da necessidade de ter um equipamento que possa ser utilizado em função de todos. Uma máquina de 7Kg tem que albergar a roupa de toda a família, e conceder espaço para que peças de maior dimensão, o caso de tapetes e edredões, daí a decisão por esta capacidade e não por uma de 5Kg (o que se verifica em faixas etárias mais avançadas, dos 60 aos 80 anos, porque os idosos já estão sozinhos em casa e não têm a necessidade de ter aparelhos de grande capacidade). Os adolescentes poderão influenciar o processo de decisão de compra, pelo design. Não que sejam consumidores directos, mas dão a sua opinião no acto da compra. Posteriormente, podem seguir a marca consumida pelos pais (Contexto Familiar do Consumo, ponto 2 e Classes Sociais, ponto 3).


 5.      Género

 5.1.Perspectiva Teórica
 Uma grande quantidade de marcas, são dirigidas a homens ou a mulheres. Porém é possível detectar exemplos de segmentação por género.
Existe a expressão “marketing de género”, significa que determinado produto é dirigido para homem ou mulher, para estes serem consumidos consoante o seu interesse, mas sempre atendendo ao que lhe é dirigido.
As campanhas de publicidade das marcas são dirigidas, pensadas e minuciosamente estudas para chegar junto do consumidor, seja ele feminino ou masculino. No caso do feminino, existem diversas estratégias, tais como, produtos de beleza; perfumes; águas com sabor e no masculino, os automóveis; bebidas com álcool; relógios; materiais de desporto; tecnologia, etc.

5.2. Perspectiva Transversal
 Na área dos electrodomésticos, quase sempre o marketing é dirigido para o target feminino. Não invalida que algumas campanhas sejam dirigidas para ambos os sexos. Até porque, existe uma considerável fasquia da sociedade que vive sem dependentes e, o homem não é excepção.
Nos produtos e nas marcas aqui analisadas, pode-se dizer que, se destinam para o homem e para a mulher, mas inevitavelmente que é a mulher que tem um papel mais decisivo na compra de uma máquina de lavar a roupa. A centrifugação (1000 rpm) é importante na escolha, para que o secador de roupa não tenha que ser utilizado em dias de calor, porque permite uma secagem ao ar livre mais rápida. Os programas especiais que possuem as duas marcas, Electrolux e Bosch, são concebidos para facilitar o manuseamento do equipamento, como também das peças de vestuário. Por exemplo, programas para sedas  (que é um tecido utilizado pelas mulheres), delicados (não só para bebés, também para roupa íntima), o facto de possuir um display no painel, ajuda a ver a duração das lavagens e, a função de programar para lavar mais tarde (permite ir dormir, sair, economizar energia, para quem tem contadores biorários, etc.), ainda há o programa rápido (lavagem de 30 minutos) para satisfazer os consumidores que precisam da roupa lavada em pouco tempo.
Noutras categorias de produto, ainda existem, os tratamentos de roupa com vapor, para facilitar engomar a roupa ou até evitar a limpeza a seco.


 6.      Estilos de Vida

6.1. Perspectiva Teórica
 Estilos de vida são tipologias de indivíduos construídas com base em três categorias.
A primeira, são as actividades, que compreendem todos os hábitos, sejam eles de lazer, trabalho, hábitos de compra e a exposição aos diferentes meios de comunicação.
Os interesses ou os valores pessoais do consumidor, são os gostos e preferências, características de personalidade que o fazem interagir com o seu meio. Esta segunda categoria envolve o entendimento aos diversos papéis sociais.
Como terceira categoria, as opiniões são o que as pessoas pensam sobre a sociedade, a política, a religião, etc.“São representações que os indivíduos fazem do seu ambiente social.” (Lindon e al., 1999, p. 107).
Um estilo de vida pode ser determinado através de um conjunto de componentes, é uma subcultura, uma cultura dentro de outra cultura. 
Associar uma marca com um estilo de vida, não funciona com qualquer segmento, deve-se ter em conta o elemento social, mas cada vez mais as marcas constroem campanhas e fabricam produtos atendendo a este factor “estilo.” É o caso do mercado automóvel, com produtos específicos para cada tipo de consumidor, com uma certa condição, da mais rica à mais pobre. Há também o exemplo da Mimosa, que lançou no mercado um produto dirigido para mamãs, mulheres em fase de concepção, gravidez e aleitamento (Lindon et al., 1999, p. 142).

 6.2. Perspectiva Transversal
 A Electrolux e a Bosch concebem produtos de acordo com a evolução do mercado, da sociedade, do indivíduo e do seu estilo de vida.
Nomeadamente, as máquinas de roupa de 7Kg, inserem-se na segunda categoria, descrita no ponto 6.1. Os gostos e as preferências do consumidor e a sua personalidade, reflecte-se num produto, na marca. Escolhe-se uma marca não só pelas influências, mas pela aproximação à nossa personalidade, à nossa identidade com a marca. Estas duas, Electrolux e Bosch, reflectem um consumidor inovador, um pouco requintado, conhecedor e interessado. Ao comprar um segmento de 7Kg, 1000 rpm, tanto de uma como de outra marca, o consumidor acaba por ter um estilo de vida estereotipado, porque o produto é de marcas internacionais e de renome.
 Influencia o funcionamento com os produtos, porque são avançados tecnologicamente e mais económicos, em relação a segmentos mais baixos.


7.      Papéis de Consumo

7.1.Perspectiva Teórica
 “Um mercado é o conjunto dos públicos susceptíveis de exercer influências sobre as vendas de um produto (…).” (Lindon et al., 1999, p. 54)
O consumidor final nem sempre efectua, decide ou influencia a compra.
Existem diversos intervenientes possíveis num processo de compra que são: o utilizador; o comprador; o decisor; o influenciador e o prescritor. Todos eles são potenciais consumidores e compradores, contudo, têm funções diferentes num processo de decisão de compra.
A pessoa que utiliza ou consome o produto é o utilizador. O comprador nada tem a ver com o utilizador, é quem faz a negociação e compra.
O que se deve de comprar, onde, como e se é viável o negócio, cabe ao decisor autorizar a compra efectiva do bem a ser consumido.
O influenciador apresenta os seus pontos de vista e sugestões, os quais podem influenciar a decisão e tem o poder para alterar e orientar a decisão de compra do produto. É o que acontece em diversas publicações especializadas, nomeadamente, em revistas de automóveis, de decoração, de desporto que apresentam novidades e o leitor/consumidor fica preso pelo desejo de compra.
A última definição, o prescritor, consiste em ser o indivíduo que indiscutivelmente determina o produto a ser consumido ou comprado. Aplica-se o exemplo dos médicos através das receitas médicas.
Todos eles podem ser a mesma pessoa, como também pessoas diferentes, depende da categoria de produto e da situação de consumo.

 7.2. Perspectiva Transversal
 Sendo o mesmo targeting para ambas as marcas, vou colocar em prática um exemplo dos papéis de consumo, com indivíduos diferentes, antes dos Recém-casados efectivarem o matrimónio, como se de um presente se tratasse.
Tanto para a Electrolux como para a Bosch, o utilizador são dois jovens que irão casar em breve. Pois a máquina de roupa de 7Kg, de 1000 rpm destina-se a eles.
O comprador da máquina é um grupo de amigos, que se deslocou a uma loja de electrodomésticos, onde os noivos deixaram a lista de presentes.
O decisor, acaba por ser o jovem casal. Foram eles que escolheram e decidiram o produto, para o comprador efectivar o negócio.
A família é o influenciador. Escolheram e decidiram utilizar a máquina da Electrolux ou da Bosch, porque em casa da noiva já existia uma.
Como também, um jovem que vá viver sozinho, que já assegurou o seu bem-estar, a sua independência, pode enquadrar-se num outro exemplo. O indivíduo é o utilizador, é o comprador e o decisor. O influenciador também poderia ser considerado (pelas pesquisas na internet, publicidade na caixa do correio ou pelas visitas aos pontos de venda) mas neste caso, considera-se a mãe.
O prescritor não se aplica nestes exemplos, porque a escolha de uma máquina de lavar a roupa ou outro electrodoméstico é sempre discutível e não é de consumo obrigatório.
Utilizador                                Noivos
Comprador                              Grupo de amigos
Decisor                                   Noivos
Influenciador                          Família


Capítulo II

8.      As necessidades no consumo

A Pirâmide das Necessidades de Maslow

 8.1.Perspectiva Teórica
 O marketing atende constantemente às necessidades humanas, encontra soluções para satisfazer o consumidor e não para desencadear um estado de privação.
Uma das mais conhecidas teorias sobre as necessidades do consumidor é a do norte- americano, Abraham Maslow. Para ele, todas as necessidades têm a sua hierarquia, a sua posição e, os aspectos que são mais prioritários são satisfeitos e de seguida o consumidor passa para uma necessidade seguinte e assim sucessivamente.


             Pirâmide de Maslow

As necessidades fisiológicas são a base desta pirâmide e, trata-se de satisfazer as necessidades mais básicas do indivíduo, como beber, comer, dormir. Existem alguns produtos que satisfazem algumas destas necessidades.
Necessidade de segurança está relacionada com a protecção, o conforto, segurança do lar e da família, ordem e estabilidade. Temos como exemplo, os produtos como os cintos de segurança, os seguros, a medicina preventiva. Esta necessidade leva para um estado de dependência.
A socialização do indivíduo corresponde a esta necessidade, que também pode designar-se como de “pertença” e “afeição” (Lindon et al., 1999, p. 93). O ser humano sente necessidade em ser aceite pela família ou pelas restantes pessoas que o rodeia, de pertencer a grupos, o consumo de bens pode satisfazer esta necessidade. O homem tem necessidade de afecto, de sentimento de pertença a pessoas e bens.
O reconhecimento social, a reputação e o prestígio, estatuto e poder, inserem-se nas necessidades de estima. O indivíduo tem necessidade de ser reconhecido e estimado por si próprio e pelos outros.
Para Maslow, as necessidades de realização, são o cume das “aspirações humanas”, quando há um desenvolvimento pessoal, quando é atingido o objectivo seja pessoal ou profissional.
“ (…) as necessidades de estima ou de pertença são muito mais vivas nas sociedades subdesenvolvidas, onde as necessidades fisiológicas não estão satisfeitas.” (Lindon et al., 1999, p. 94)
O comportamento dos indivíduos deve-se à necessidade não satisfeita, por sua vez irá direccioná-los em tudo o podem satisfazer. Nem sempre existe uma ligação entre o tipo de necessidade e o tipo de produto. Algumas vezes satisfazer uma motivação pode ser uma situação oposta a satisfazer uma necessidade. 

8.2.Perspectiva Transversal
 No âmbito do sector abordado neste trabalho, considero que as marcas apresentadas aqui inserem-se em três necessidades, de acordo com a tendência da sociedade e com a evolução do mercado.
Ter uma máquina de roupa, seja ela Elctrolux ou Bosch, é uma segurança. Cada vez mais simplificam-se as coisas, as situações e a vida, os indivíduos têm pouco tempo para o lazer e, como tal estão protegidos ao ter um equipamento destas marcas e acaba por ser uma segurança, porque sabem que não têm que ter o trabalho de lavar roupa.
Pertencer a um grupo de consumidores que utilizam estas marcas, é sem dúvida muitas vezes uma necessidade de afirmação perante o meio que os envolve e uma aproximação a outras pessoas. Ao possuir produtos que o resto da família tem, inevitavelmente que está mais próximo.
Destacar-se dos outros, ser reconhecido por ter uma máquina de roupa bem posicionada no mercado, com os mais baixos consumos energéticos, económica e electrónica, utilizar marcas que são consumidas por determinada classe social, dá-lhe notoriedade e estatuto.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Publicidade da Marca


A História da Marca

A origem do nome ELECTROLUX
A Electrolux começou o seu negócio com aspiradores, esta ideia surgiu em 1908 em Kartnerstrasse, Viena.
O primeiro aspirador comercializado foi o modelo Santo, um aspirador americano que também começou a ser vendido posteriormente na Europa.
 Axel Wenner-Gren, foi o responsável pelo crescimento e sucesso global da Electrolux em aspiradores e frigoríficos, durante dez intensos anos depois da I Guerra Mundial. Ao contrário dos outros fundadores de empresas naquela altura, ele não foi um inventor nem um engenheiro, mas sim um génio de vendas. Wenner-Gren, apareceu com uma aproximação diferente no mercado: vendas de porta em porta. Ele fazia as demonstrações porta a porta e os consumidores compravam-no logo ali.
Em 1912, Wenner-Gren, na Suécia, e aqui já duas empresas a Elektromekaniska e a AB Lux, começaram a produzir cópias do aspirador americano, o Santo.
 A AB Lux foi fundada em 1901 em Estocolmo, e ao princípio só produzia iluminação para interiores, mas rapidamente se apercebeu das vantagens em fazer iluminações exteriores.
Enquanto, a Elektromekaniska, uma empresa sueca pequena, desenvolveu um motor que podia funcionar com corrente directa ou indirecta e que era o motor escolhido para o aspirador Lux. Com o início da I Guerra Mundial em 1914, a exportação dos aspiradores teve uma paragem e aí a AB Lux contactou a Elektromekaniska para discutirem um novo design para um aspirador portátil com um motor universal.
Mas entretanto, Wenner-Gren não gostou da solução e decidiu ele mesmo montar a sua própria empresa com o nome de Svenska Elektron AB e vendeu o aspirador sob o nome de Elektron, que se revelou um enorme sucesso.
O nascimento da AB Elektrolux feito através de transacções complicadas, deu-se entre 1918 e 1919. Elektrolux foi formada como uma combinação de Elektromekaniska, Elektron e Lux.
A data oficial foi 19 de Agosto de 1919. Só em 1957 o nome passou a escrever-se como actualmente o conhecemos, Electrolux. Inicialmente, a Electrolux era puramente uma empresa de vendas, cuja missão era lançar no mercado mundial um novo aspirador sueco produzido pela Lux. Hoje em dia é uma das maiores empresas do Mundo, no seu sector.  [1]

Cronologia
1912 – Produção do 1º aspirador
1919 – Nascimento da AB Electrolux
1922 – Invenção do frigorifico de absorção: Electrolux começou a produzi-lo em 1925. Introdução de um novo produto no mercado: Enceradora
1950 – Primeira máquina de lavar roupa
1962 – Aquisição da Elektro Helios – primeiros produtos comerciais
1978 – Aquisição da Husqvarna, produtos para o exterior
1984 – Aquisição da Zanussi, Italia
1986 – Aquisição da White Consolidated, USA
1994 – Aquisição da AEG, Alemanha (direitos de utilização da marca)
1996 – Aquisição da Refripar, Brasil
2004 – Compra da marca AEG

A expansão da Marca no Mundo
Na década de 90, a Electrolux alarga as suas instalações até à Ásia, Leste da Europa e América do Sul, criando assim mais postos de trabalho e diversas áreas de negócios divididas por sectores. Implementando assim maior rentabilidade em cada país onde opera.
Em Portugal existe desde 29 de Setembro de 1925, tendo sede em Paço de Arcos, comercializando apenas o sector Major Appliances (Grande Doméstico), Floor Care (Aspiradores e Pequeno Doméstico) e Built In (Encastre).
Actualmente, a empresa é composta por cerca de 150 empregados, distribuídos por Key Accounts e Accounts, Marketing Manager até a Promotoras nos pontos de venda.
A publicidade não é dirigida para os meios de comunicação com maior dimensão, porque o “ budget para Portugal é reduzido. Os maiores investimentos publicitários são feitos nos maiores países, ou seja, nos que têm maior e mais expressão a nível de rentabilidade. Temos o caso do Brasil, onde os spots televisivos são constantes, mas deve-se ao facto da Electrolux ser a segunda marca mais vendida. No nosso país, a Electrolux já tem um excelente posição no mercado, mas ainda não é a suficiente, para justificar o investimento televisivo e radiofónico. Por isso, tentamos comunicar com o nosso cliente e com o consumidor final, com as ferramentas que temos, passando pelos nossos agentes terem uma boa representação nas suas lojas, participando em Feiras e Exposições nacionais de renome nacional e internacional, apostando esporadicamente na Imprensa, mas principalmente a nossa publicidade parte da nossa tentativa de fidelização, através dos nossos accounts e promotores de vendas.
Entrevista por telefone com Angela Pereira (Brand Manager Electrolux)

Os Diversos Slogans
Thinking of you. (2007) *
Designed for the well-lived home. (2006)
From the Electrolux Group. The world’s No.1 choice. (2005)
Don’t worry. It’s Electrolux. (1992)
Simply better built. (1984)
Stated simply, the finest vacuum cleaner in the world. (1976)
The cleaner you never have to empty! Touch no dirt! Breathe no dirt! See no dirt! (1951)

Identidade Visual
Este último slogan, “Thinking of you”, remete-nos para o pensamento, tal como a tradução nos diz, “Pensando em você” (slogan utilizado no Brasil). Este conceito, foi criado a pensar no consumidor, na sua comodidade, no seu conforto, na sua capacidade de utilizar e tirar maior partido do seu electrodoméstico. O acompanhamento constante dos profissionais e a interacção para com os agentes, são um dos principais motivos do slogan, o lema da Marca é familiarizar o consumidor com o produto, criar uma aproximação. O design dos electrodomésticos foi concebido a pensar na facilidade de utilização, no pouco tempo que dispõem para cozinhar (criando programas específicos nos aparelhos), em que o consumidor tira o maior partido do bem que adquiriu.
Em relação às cores utilizadas no logótipo, o azul sempre esteve presente, cor originalmente sueca, que se mantém ainda, sendo que, em Portugal é utilizada a cor preta.
O preto é a tendência, o preto é modernismo, o preto é conceito, o preto é inovação. Em 2007, a Electrolux decidiu mudar do azul para o preto, alterar o slogan, já referido, para se afirmar no mercado nacional, com produtos mais sofisticados, úteis e ecológicos. O preto revela solidez, postura e uma nova imagem. Pois em 2007, a tendência era utilizar a cor em cozinhas, mobiliário, decoração variada e mesmo até em vestuário. A marca usufruiu assim dessa “nova” tendência, para solidificar o slogan e manter a sua postura firme no mercado nacional.
O lettering mantém-se desde a sua fundação, transmitindo tradição e consolidação na companhia e para os seus parceiros.

 

O símbolo inicial, é um E invertido e visto pelo interior, é um E de Electrolux e de Excelência. Criado no início da empresa e mantém-se até aos dias de hoje, sendo o ícone representativo da mesma.
Apenas como curiosidade, em 1959, o Laboratório de Design da Electrolux decidiu abrir um concurso para alterar o grafismo do logótipo, para comunicar as “qualidades positivas” da marca.
Na Suiça, em 1962, Carlo L. Vivarelli com a proposta “Globo/Sol côncavo/convexo”, venceu o concurso, justificando que, “o sol ou o globo poderia ser discernido no círculo fechado entorno da forma “E.” [3] 

As frases que justificam o slogan:

“Não se trata simplesmente de um novo conceito criativo,
Nem de uma nova estratégia de comunicação,
Nem apenas de um novo claim.”
                            “Trata-se de uma nova forma de encarar e orientar a nossa forma de trabalhar. Pensando em cada consumidor.”

A Identidade da Marca
A Electrolux, nos seus vários segmentos, aposta essencialmente no silêncio, no design inovador, qualidade, sofisticação e audácia. Cada linha de produtos apresenta uma expressão, um símbolo, uma referência, como por exemplo, os aspiradores, nos quais o conceito é o silêncio, o baixo ruído na utilização (com a Gama Ultra Silencer e recomendada pela proteste [4]) e o reaproveitamento de materiais plásticos (Gama Green [5]).Tal como no segmento de máquinas de loiça, criando equipamentos ”XXL”, que proporcionam colocar pratos de 34 cm no interior [6]; nas máquinas de roupa, com a função de vapor Steam System, o consumidor não precisa de se preocupar em levar a roupa à lavandaria, para lavar a seco, não tem que ter o incómodo de engomar, o conceito é Tratamento SPA para a sua Roupa [7;8].

O Design da Marca
Sofisticado, originalmente sueco e apresenta robustez na qualidade [14]. Aproximando-se muito do design alemão, as linhas da Suécia prevalecem, com técnicos especializados para o design dos produtos, divididos por famílias (Encastre – fornos, placas, chaminés exaustores, frio, roupa e loiça; Livre Instalação – roupa, loiça, frio, fogões; Aspiradores – mini aspiradores, com cabo e sem cabo, e Pequenos Domésticos – torradeiras, ferros de engomar, cafeteiras, máquinas de café, chaleiras, grelhadores, etc  e, características onde estão inseridas as categorias de produto, por exemplo, máquina de roupa, 7 Kg, 1000 rotações por minuto (rpm)).
O design é concebido minuciosamente, atendendo ao nicho de mercado de cada país, uma vez que é uma Marca internacional. Por exemplo, os fornos duplos, são uma categoria de produto praticamente fabricada para o Reino Unido [15]. Em Portugal não teve aceitação, porque as habitações portuguesas são especificamente arquitectadas apenas e desde sempre para um só forno. Só se verifica, em casas de ingleses, residentes no Algarve.
A Marca tem o seu Design Lab, localizado na Suécia, em Estocolmo, onde dá oportunidade a jovens designers industriais de se revelarem, lançando anualmente concursos internacionais para estágios nas fábricas [13].

Comunicação da Marca

   

A comunicação não é feita através dos grandes meios, como a Rádio e a Televisão, esporadicamente são apresentadas campanhas para o consumidor na Imprensa (revistas de decoração, revistas femininas, jornais) que divulgam também os produtos novos ou alguma comunicação sazonal.
A Internet também é utilizada, no próprio site (www.electrolux.pt), através de parcerias com outras empresas que exploram o sector do electrodoméstico e em blogs.
O uso de Outdoors por parte dos parceiros de negócios (clientes), é uma das formas para publicitar a marca. A participação em feiras nacionais, tais como: Tectónica; FIL; FeelWoman; em Óbidos, a Feira do Chocolate; a Feira dos Vinhos e eventos pontuais com cozinheiros que estão a fazer show cooking, em centros comerciais ou em espaços onde se organizam as mais diversas actividades. Os electrodomésticos (os últimos modelos), são fornecidos para que sejam observados e experimentados pelos utilizadores.
http://newsroom.electrolux.com/pt/ é um blog que em consonância com o site, apresenta as novidades, o conceito de produtos novos, fala sobre a companhia e permite a participação do utilizador.
Já o site da marca, www.electrolux.pt, permite a interactividade com diversos produtos, anuncia as novidades, comunica as tendências, as promoções que decorrem, explica o funcionamento de produtos e permite o download de catálogos.  Ainda tem a loja online de acessórios, onde o consumidor pode adquirir utensílios, peças, sacos de aspirador e mais artigos para apetrechar a sua cozinha e equipamentos da marca.
Nas redes sociais também está presente, principalmente no facebook: http://www.facebook.com/?ref=home#!/Electrolux.
Sendo uma página internacional, anuncia as campanhas que estão a decorrer nos diversos países, os produtos novos e ainda há uma interacção com todos os funcionários da Multinacional, como com os consumidores.
Ainda não existe uma página apenas para Portugal, o que poderá acontecer num curto prazo, devido ao budget reduzido, segundo Regina Alves: “ O Budget para Portugal é gerido por Portugal. As nossas vendas no mercado, têm que gerar orçamento para investimentos sejam eles quais forem e, neste momento, temos que saber priorizar algumas situações, nomeadamente, lançamento de gamas novas. Quanto a redes sociais, isso irá acontecer, mas temos que ter alguém disponível a 100 por cento, para interagir com os facebookeanos. Não queremos fazer uma página e dei xá-la ao abandono.Temos já um site novo e melhorado em relação ao anterior, o próximo passo de facto é isso… o Mundo do Facebbok.”                  
Entrevista por telefone com Regina Alves (Floor Care and Small Aplliances  Manager)


No dia 15 de Março de 2011, vai iniciar-se uma campanha “COZINHAS ELECTROLUX, EXPLOSÃO DE VANTAGENS”, que terá como términos 15 de Junho de 2011. Esta promoção decorrerá nas lojas de retalho, nas cadeias e centrais de compras. Será acompanhada por um folheto a preencher pelo consumidor com RSF, onde constam as seguintes ofertas: Extensão até cinco anos de Garantia (quando é só de dois anos por lei), na compra de três produtos da marca (a partir de 147 euros); quatro produtos, o consumidor é beneficiado com cinco anos de Garantia mais uma chapa para assar/grelhar para forno (valor mínimo de 196 euros) e se comprar cinco produtos, a oferta é de um trem de cozinha (PVP de 160 euros) e a extensão de Garantia.
Esta promoção é válida para todos os produtos de encastre (cozinhas) e para todos os que sejam de inox, de livre instalação.
A acompanhar este folheto está um catálogo e pendurantes com íman, apenas com produtos de destaque da Electrolux, salientando as características e os argumentos chave para a venda/compra.
O design tanto do folheto como do catálogo, na minha opinião é primaveril, cores claras, predominando o branco, com ícones relativos aos produtos promocionais, crustáceos, trens de cozinha, roupa e legumes. Por exemplo: camisa branca e camisa azul, ícone alusivo à categoria de roupa; limonada, transporta-nos para um conjunto Side by Side, em que no frigorífico podemos ter água com gás no dispensador.

Será esta campanha bem aceite?

Relativamente ao mercado, uma vez que, a concorrência da marca, tem campanhas publicitárias bem mais agressivas, na Rádio e na TV, também nos pontos de venda, esta promoção/campanha poderá revelar-se, uma vez que, as ofertas ao consumidor são substanciais, pelo menos no que diz respeito aos preços das mesmas. E cada vez mais, o cliente é mais exigente e atento a campanhas. Tal como já referi, o grafismo e o conceito desta campanha é primaveril, uma prova disso, são as duas últimas frases utilizadas para persuadir o consumidor: “Na Electrolux, tudo o que fazemos é desenhado consigo em mente. E tudo o que fazemos é para o fazer brilhar.”

Acção Internacional

 

VAC FROM THE SEA
Cada vez mais a preocupação ambiental está presente, tanto no quotidiano, como no trabalho, como nas actividades de lazer… Já existem no mercado nacional e internacional, produtos de diversos sectores, reciclados e reaproveitados à venda, a Electrolux não deixa de ser excepção, com os aspiradores Green (já mencionados anteriormente, no ponto Identidade da Marca). Aspiradores ecológicos e parte do produto é feito com material reciclado.
A marca Electrolux foi pioneira numa acção de recolha de plásticos nas praias de todo o Mundo. Esse material recolhido, serviu para construir aspiradores (protótipos) iguais aos que estão no mercado, apenas com uma diferença, não são comercializados.
A empresa quis mostrar que, com estes materiais reaproveitados pode-se dar utilidade e usar da imaginação para gerar produtos.
No entanto, esta acção irá continuar, mas não deixa de ser uma iniciativa diferente, com a colaboração de voluntários de diversos países. [16]
http://www.electrolux.pt/Innovation/Campaigns/Vac-from-the-Sea/Articles/FAQ—sobre-Vac-from-the-Sea/
Gisela Nunes 24927