VIVEMAR - viveiros
Introdução
A cidade de
Matosinhos, tipicamente ligada à área do mar, está lentamente a rejuvenescer de
uma série de falências empresariais e humanas. Pode-se encontrar já na orla
marítima alguns edifícios construídos recentemente, que proporcionaram a
abertura de espaços comerciais, nomeadamente no sector do vestuário (alguns
estilistas conceituados no mercado), no sector alimentar (supermercados não só
de grandes cadeias como também o retalho tradicional), no sector da decoração e
bricolage. A área da restauração está bem desenvolvida, aliás, como sempre
esteve, mas verifica-se agora, a abertura de espaços dirigidos a determinados
segmentos, por exemplo, restaurantes Gourmet.
Sendo uma cidade
de pesca e de muitos pescadores e vendedoras de peixe, esta actividade está a
perder-se, devido à conjuntura económica, mas ainda o mercado municipal e a
lota continuam a funcionar. Não esquecendo que, estes dois têm uma componente
forte de revenda para as lojas tradicionais, uma vez que os armazéns que
existiam de peixe congelado fecharam, mais uma vez, devido ao agravamento da
situação de Portugal. A indústria conserveira implantada nos finais do século
XIX, por D. Pedro, na época do liberalismo e, durante muitos anos movimentou a
cidade e deu emprego a muitos habitantes.
Decidiu-se fazer
um modelo e plano de negócios direccionado para os edifícios degradados
(antigas fábricas de conservas), que ainda são alguns num raio de 2km.
Portugal tem que
importar algumas espécies de peixe, o que equivale a 400 mil toneladas por ano,
visto que temos preços altos de venda que o consumidor não suporta. Entre essas
espécies: salmão, pescada, polvo, lulas, dourada e robalo.
Então com a
degradação dos edifícios e com a necessidade de ter algumas espécies que são de
viveiro, pode-se reduzir dívida ao estrangeiro e aumentar a produtividade do
país.
Para isso, ao
adquirir um dos espaços das antigas fábricas, implementava-se na zona norte do
país uma inovação para o sector do mar.
Em parceria com
a Camara Municipal de Matosinhos, procedia-se à divulgação do negócio,
recrutava-se trabalhadores desempregados da área das pescas e, criavam-se assim
postos de trabalho.
O objectivo
deste plano de negócios é potenciar o sector, gerar rentabilidade para a
empresa e para o país e, fazer de Matosinhos uma cidade inovadora e com
infra-estruras diferentes das existentes.
Figura 1 – local da construção
I Problema
Portugal é obrigado a importar salmão, pescada,
polvo, lulas, dourada e robalo, o que gera uma dívida a outros países sem haver
necessidade, visto que existe uma frota de pesca portuguesa. Com a divisão da
área piscatória, o país não consegue pescar essas espécies, nem sequer as tem em
viveiros para poder consumir internamente. A par deste problema, há a cidade de
Matosinhos com edifícios abandonados e vandalizados, derivado da falência das
antigas fábricas.
II Segmento
de Clientes
Este projecto é dirigido a investidores com forte apetência para o
sector do mar e que gostem de iniciar negócios exclusivos. O tipo de cliente do
negócio, é sem dúvida todos os que compram e vendem peixe, seja retalho
tradicional ou a distribuição moderna. Também se pode incluir o consumidor
final, aquele que geralmente se dirige a qualquer estabelecimento para comprar
peixe (uma vez que, a empresa irá ter um balcão de atendimento ao público). Na
análise do segmento de cliente, não se pode definir um intervalo de idades,
contudo, os que irão comprar serão acima dos 30 anos.
III Proposta
de Valor
É um segmento de mercado que não está explorado e nem sequer tem
concorrentes. O facto de se criar viveiros em Portugal, para as espécies de
peixe que temos de exportar, é uma mais valia, para os consumidores e para as
empresas, porque o preço tem tendência a descer, já que não existe o
transporte, etiquetagem nas fábricas com a língua portuguesa e todo o processo
que exige a importação. Potencia em simultâneo a cidade, dá emprego a pessoas
desempregadas ligadas ao mar e é possuidora de alta tecnologia.
IV Solução
Um dos edifícios da cidade de Matosinhos que estão degradados,
próximos à praia, dará lugar a uma empresa que vai construir nesse espaço
viveiros de: salmão, pescada, polvo, lulas, dourada e
robalo. Para além de comportar uma dinâmica tecnológica (para analisar a
temperatura da água e do ambiente; para detectar possíveis contaminações, etc)
é necessário ter pessoas com habilitações de acordo com a área e, uma estrutura
física atractiva (para chamar à atenção dos clientes finais), nomeadamente com
a venda ao público.
V Canais
Um dos principais meios de comunicação será a Câmara Municipal de
Matosinhos (CMM) que, através das suas publicações municipais, irá divulgar a
empresa e informar quais as suas actuações no mercado. Juntamente nesta
entidade, a empresa vai promover o seu negócio, através de congressos e
workshops.
Um media a utilizar é sem dúvida a rádio. Como se sabe, os
portugueses consomem muita rádio e, as rádios locais geralmente surtem mais
efeito que as nacionais, por isso a empresa pretende utilizar rádios nacionais
como: TSF; Antena 1; Comercial; RFM; Renascença, na fase do lançamento, duração
de 2 meses sensivelmente. Como rádios locais: Rádio Clube de Matosinhos;
Nostalgia; Placard, com a duração indeterminada, consoante o contrato com cada
uma.
A internet sendo importante como é, obrigatoriamente a construção
de um site é necessária, para apresentar a empresa, os seus objectivos, os seus
produtos, estabelecer contactos e criar de certa maneira, uma carteira de
clientes.
Durante três meses aproximadamente (dependerá do contrato com a
agência de publicidade) a empresa irá comunicar através de Outdoors, na cidade
de Matosinhos (pontos estratégicos), na entrada e saída de auto-estradas do
Porto.
VI Estrutura
dos Custos
Inicialmente terá que haver
um investimento na compra do espaço para implementar a fábrica. Pois se o m2 em
Matosinhos é 767,42 €, e o terreno tem 4
mil m2, então o valor de compra será aproximadamente de 3 milhões de euros.
Para os viveiros e compra de peixes mais 500 mil euros, para as máquinas que
estão a controlar a água e todo o processo de vigilância dos viveiros, 300 mil
euros. Os recursos humanos serão constituídos por:
1 – Director Geral/Presidente
1 – Gestor Comercial (compras e vendas)
2 – Secretárias (contabilidade; escritório, etc)
1 – Biólogo marinho
20 – trabalhadores (distribuídos no balcão de atendimento ao
público; na manutenção dos viveiros; na pesca do peixe e embalamento). O
serviço deverá ser assegurado 24 horas, devido à manutenção dos viveiros, por
isso, os turnos de 8 horas será o mais indicado.
A aquisição de viaturas comerciais e de mercadorias será
necessária e, isso envolve aproximadamente 100 mil euros.
A estrutura total dos custos para iniciar a empresa é de: 4
milhões de euros.
VII Fluxos
de Receita
A contabilizar a venda ao balcão e a venda para a grande distribuição e retalho, por
encomenda, diariamente poderá entrar cerca de 100 mil euros em caixa. Poderá
ser este valor nos primeiros seis meses, nos seguintes, as vendas poderão
aumentar com a expansão para todo o país.
VIII
Recursos Chave
Não existe concorrência. Mas para evitá-la poderá ser criado um
departamento de atendimento telefónico, para efectuar encomendas e, um outro de
entregas. Se um consumidor final já conhece o produto e não tem disponibilidade
para se dirigir à empresa para comprar, liga o número xxxxxxxx, faz a encomenda
e com hora marcada, vai uma pessoa entregar a casa o peixe.
XIX Riscos
(unfair advantage)
Com
a introdução em Portugal destas espécies, oriundas de outros países corre-se o
risco de combater preço. Os preços muitas vezes estão desajustados do mercado,
no entanto, com esta inovação deve-se ter em conta este factor preço, mas
deve-se tentar ter mais argumentos, pois é produzido em Portugal e oferece-se
diversos serviços. Nunca esquecendo que, não se pode vender ao preço de custo,
ou com uma margem reduzida, pois posteriormente não gera na empresa
rentabilidade e lucro. Achar um preço justo e tentar explicar a qualidade do
produto.
Pesquisa de Mercado
Este
plano de negócio foi apresentado a seis pessoas as quais são:
António Mendes, 60 anos, desempregado (pescador)
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Disse
que era importante uma empresa como esta para a cidade, não só por
comercializar espécies que não são pescadas por Portugal, mas também para
proporcionar postos de trabalho.
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José Espirito Santo, 45 anos, trabalhador da lota de
Matosinhos
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Apesar
de trabalhar na lota, disse que era necessário na cidade “sangue novo”, para
originar fluxo no comércio e, se era para ir “buscar” pescadores
desempregados, era de enaltecer, porque hoje em dia só querem pessoas
formadas.
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Inês Afonso, 30 anos, licenciada em Engenharia
Química, 1 filho
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Elogiou
o projecto e acredita ter “pernas para andar”, acredita que vai ajudar
pessoas que precisam de trabalhar e será para Portugal uma inovação, à qual
deve reconhecer valor. Alertou para a despesa que a empresa irá ter em
maquinaria.
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Maria Castanheiro, 43 anos, funcionária do Pingo Doce
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Toda
a sua família é do peixe. Manifestou interesse em integrar um projecto como
este, mesmo que seja por turnos.
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David Novais, 38 anos, advogado
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Disse
que era um conceito diferente e inovador, que daria oportunidade à cidade,
aos habitantes, ao país, mesmo sendo um investimento alto, é digno de
concretização.
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Ana Gomes, 40 anos, funcionária de
pronto-a-vestir (Marisa Cruz)
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Concluiu
que este projecto seria uma maneira de levar mais clientes às lojas de retalho,
em Matosinhos, não só pela comunicação, mas pela ideia arrojada.
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As
imagens que se seguem são propostas de locais em Matosinhos para a construção
da empresa.
Figura 2 – local da construção
Figura 3 – local da construção
Conclusão
Depois de uma pesquisa de mercado, foi unânime que o plano de
negócio era uma excelente ideia.
Resolveu-se dar um nome à empresa – VIVEMAR, viveiros.
Este plano é viável e comporta algum investimento, mas
comparativamente, não existe concorrência, logo é algo que é novo, embora haja
alguns riscos, toda a infra-estrutura é compensada pelo feedback dos clientes
que se propõe. É preciso saber comunicar a empresa, para isso vai-se utilizar
os media mencionados, a CMM e todos os meios possíveis para fazer chegar o nome
da empresa ao ouvido de um potencial consumidor.
O município também irá usufruir deste investimento, terá mais
movimento na cidade, será uma cidade voltada para a inovação e reaproveitada.
Já não haverá tanto desemprego, visto ser um dos objectivos, dar emprego aos
que não têm.
Num prazo de cinco anos pretende-se cobrir o investimento feito,
os quatro milhões, ter capital próprio e abrir num outro espaço devoluto, a
área das conservas e pensar melhor na reprodução do atum. Será possível tê-lo
em viveiro? É necessário equacionar possíveis situações, contabilizar os riscos
e o investimento.
Bibliografia:
http://economiafinancas.com/2011/preco-da-habitacao-por-metro-quadrado-para-2012-rendas-condicionadas/ [consultado em 9/12/2012]
http://www.cm-matosinhos.pt/pages/305 [consultado em 9/12/2012]
http://m.publico.pt/Detail/1565975 [Consultado em 17/12/2012]
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